10 de janeiro de 2013

Simplificação vs projetos manuais (parte 2)

Um pintor pode dar vida à sua imaginação utilizando apenas um conjunto de cores básicas e uns poucos pinceis. Outros usam essencialmente papel, lápis, borracha e pouco mais, como podem ver neste exemplo do Mark Crilley.

Do outro lado temos um mundo de tintas de mil e uma cores, com brilho e sem brilho, carimbos, stencil's, máquinas de corte, papeis decorativos, e tantos outros produtos que não conseguiria enunciá-los a todos. Uns poupam tempo, outros poupam trabalho, e outros dão ideias novas. Aqui fica um  exemplo de um trabalho da Rachel, uma artista que gosto de acompanhar no Youtube. O meu estilo é bastante diferente, mas aprendi técnicas novas com ela.

E é aqui que a coisa se complica. Já para não falar do custo monetário de possuir muitos materiais, e do espaço necessário para os guardar e organizar, quando se encontra este tipo de materiais pode ser muito dificil decidir o que (e se) comprar. "Aquela cor dava mesmo jeito, e este carimbo é tão giro..."

Claro que os materiais dependem do tipo de projetos que se realizam. Mas pode tornar-se difícil definir  o ponto de equilíbrio. "Se eu tivesse os materiais certos...". E, para complicar, os "materiais certos" ainda por cima existem em várias cores e tamanhos diferentes...

Por saber que facilmente poderia sentir-me ansiosa e frustrada, adotei naturalmente, com o passar do tempo e sem dar por isso, uma postura mais descontraída sobre o assunto.

Assim, fiz pazes com o facto de que não posso ter todos os materiais que existem. Podem dar algumas ideias ou ajudar a poupar tempo, mas a minha criatividade não pode depender deles.

Por isso, da última vez que fiz um colar não usei fios nem contas de enfiar. Usei arame e Fimo, e construí todas as "peças". Levou tempo, mas parti de materiais simples e construí uma peça única, hand-made


Colar #1

Com o mesmo tipo de materiais produzi este anel:
Anel #1
e esta pulseira:
Pulseira #1


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