9 de janeiro de 2013

Simplificação vs projetos manuais (parte 1)

Se concretizasse todos os projetos que me passam pela cabeça, teria o meu espaço cheio de objetos e desenhos por todo o lado, e eu quero é simplificar. Também compraria mil e um objetos e materiais, teria o meu espaço cheio de materiais em stock... e mais uma vez, eu quero é simplificar.

Por outro lado, não quero que as ideias de projetos fiquem apenas no papel. Para mim, é simultaneamente estimulante e relaxante dedicar tempo a essas atividades. 

Assim, com frequência fico perante um dilema na altura de concretizar (ou não) um projeto.

A solução? Equilíbrio. Nem oito, nem oitenta. E a procura do equilíbrio é um processo de calibração constante. 

Uma solução passa por dar prioridade aos projetos que quero realmente produzir. Normalmente, os que vão ficando para trás uma e outra vez com o tempo acabam por se revelar menos interessantes ou úteis do que eu pensava inicialmente.

Outra solução tem sido fazer projetos e oferecê-los a amigos. Comigo fica um registo fotográfico do projeto, que não ocupa espaço físico. Esta solução pode parecer óbvia, mas tem os seus quês. Sendo para oferecer a outra pessoa, e como sou muito critica daquilo que faço, o processo torna-se mais desgastante. Não é apenas uma experiência, ou um protótipo. É um produto final, acabado.

Mas a sensação final é sempre boa. Gosto de surpreender os destinatários. Especialmente no caso mais recente de alguns álbuns fotográficos que fiz para amigos. Podem ver aqui um exemplo.

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